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Paula Januzzi ✩

Passei por mudanças de humor tão drásticas essa tarde que ainda não sei se começo o post contando o que houve hoje e depois vou regressando, ou se começo pela ordem cronológica dos fatos...

Hmm... Já me decidi. Vamos começar pela ordem natural das coisas.

Como está difícil postar mais de uma vez por mês (e em parte é pura sem-vergonhisse minha) vamos voltar  à história do treinamento profissional. Sim, estou me saindo muito bem. Na verdade, sem mim não sei como tudo aquilo funcionava, sério. O programa que eu supostamente não sabia usar é tão simples que até uma criança de 6 anos é capaz de aprender (sem ajuda, diga-se de passagem). No início me senti um tanto desconfortável; eu deveria estar editando os livros digitais, mas até o início dessa semana eu me tornava encarregada das tarefas mais ridículas, como: Fazer mapa de sala pra crianças, tirar fotos das 90 crianças, uma por uma, pra colocar no mapa de sala, ensiná-las a usar programinhas de computador... Eu não sou pedagoga, nem estou estudando pra ser uma, então eu reclamava com frequência sobre essas questões. Essa segunda-feira minha orientadora me pediu pra tomar conta das crianças por 10 minutos (que se estenderam para 30), sozinha, alone in the dark. Foi o suficiente para os pirralhos fazerem a festa e transformar a sala num circo. Sim, eu gritei. Sim, eu agarrei o braço de um deles e o forcei a sentar no lugar dele. Sim, eu tive que me segurar pra não mandar todo mundo calar a boca. Mas percebi, no final daquele dia, que já não me importo mais em fazer essas coisas, me sinto até mais aliviada, na verdade. Antes meu medo era de não dar conta de fazer o que era da minha própria área, mas estou me saindo bem até nas atividades que não são afins à minha formação. Isso significa que estou indo pelo caminho certo né? Sem contar que a outra bolsista, que passou, inclusive, com pontuação a cima da minha, desistiu ainda na primeira semana.

Ah, antes que tudo pareça um lixo, eu, finally, comecei a editar os livros e estão ficando até bons, eu acho! Tenho medo, porém, de colocar no lápis os custos e os ganhos desse trabalho... Sinceramente, acho que, financeiramente, não está sendo lá muito vantajoso. Eu não ganho vale-transporte ou alimentação, tenho que pagar o ônibus e os tickets do restaurante universitário, sem falar na correria. Mas como experiência talvez valha a pena, certo?

Além de ter me adaptado bem no treinamento profissional, andei me preocupando bastante também com o meu tcc. TCC, minha gente, é a tese de conclusão do curso. Para me formar preciso ter essa tese feita. A tese de conclusão de curso pode ser um pontapé inicial para um possível mestrado posteriormente. É um escrito que trata de um único assunto, ou problema, e é baseado, geralmente, em fontes bibliográficas (diferentemente da tese de doutorado, que é original). Primeiramente se escolhe um tema e se define um problema a ser resolvido. Minha primeira ideia foi: Caligrafia chinesa; e o problema seria: Caligrafia Chinesa como arte. Depois procura-se um professor, geralmente doutor, para orientá-lo na pesquisa. Infelizmente o professor cuja linha de pesquisa se aproxima desse tema me dixavou fortemente, a mim e a todos os outros alunos que o procuraram pedindo orientação, provavelmente por não ter disponibilidade. Me disse que o tema era complicado e tratar do desenvolvimento da caligrafia chinesa especificamente era um trabalho difícil sem a bibliografia certa. Não tendo muita saída, desisti dessa ideia. Resolvi então que trataria sobre mangá. Meu tema seria: Arte sequencial oriental; o problema: O mangá como símbolo ideológico da sociedade japonesa. Me faltava, porém, um orientador, ainda. Procurei mais um professor, e ele se recusou a me orientar, dizendo que sua área de atuação não era bem essa. Com as últimas esperanças, mandei um último e-mail, meio desesperado, à última professora que me restava na lista de contatos. Esperei ansiosamente pela resposta durante a tarde e finalmente agora a pouco recebi a resposta "Oi Paula, posso orientá-a sim. Me procure no IAD a partir do dia 16". Ah que felicidade e que alívio. Enfim darei início à minha tese, uma preocupação a menos antes de formar!!! Obviamente vou descobrir muita coisa interessante sobre o mangá, e já estou descobrindo, inclusive. Logo poderei postar os avanços aqui, (não que seja de interesse coletivo, mas...). LETS STUDY PEOPLE!



Pra não perder o costume, vamos às últimas atualizações com relação ao intercâmbio. Pra variar, tenho levado mais e mais sustos com o processo. A secretaria de Relações Internacionais da minha universidade conta com poucos funcionários, desconsiderando os bolsistas, são... 4 (QUATRO PESSOAS). É claro que eles não dão conta de resolver tudo e ainda tirar nossas dúvidas; mandei um e-mail há mais de um mês e não obtive resposta; agora os e-mails estão proibidos, e as dúvidas devem ser tiradas com os bolsistas (que dificilmente tem as respostas) ou um protocolo deve ser assinado (48 hrs depois um possível esclarecimento deve chegar por e-mail); estou esperando esse esclarecimento há mais de uma semana... Tive problemas com relação ao certificado de proficiência da língua, achei que não fosse conseguí-lo a tempo e ainda semana que vem já tenho que enviar toda a documentação para Kanda, cópias de passaporte, histórico, currículo... O pior é que não tem como fazer tudo com muuita antecedência; a listagem desses documentos por exemplo, só chegou pra gente ontem, e ontem eu estava trabalhando, não tive como pegar (saio às 17 e SRI fecha às 17), hoje e amanhã a faculdade não funciona, e olha que quinta-feira nem é mais feriado hein? É muita correria gente!!



Inacreditavelmente eu acho que ainda tinha mais coisas pra postar, mas esse post já ficou desmedidamente grande né? Tentarei, eu juro, que tentarei postar mais frequentemente (do trabalho hehehe) para evitar que essas coisas aconteçam (posts exagerados).

Por hoje é "só", see ya o/
sexta-feira, abril 06, 2012 6 comments
Olá! Perceberam que o layout mudou? Passei as últimas semanas arrumando o código de pouco em pouco, hoje finalmente terminei. Andei bastante atarefada nas primeiras semanas de aula na faculdade, já estou com saudade das férias -s.Dessa vez não vou comentar sobre nada interessante que eu queira fazer no Japão não, apesar de não me faltarem idéias para isso, outras coisas andam preenchendo meu tempo e me dando um cado de preocupação.

Bem, devo admitir, primeiramente, que não sou uma pessoa "virona", ainda não sei me virar sozinha ou resolver boa parte dos meus problemas por conta própria. Nunca precisei disso, logo não tenho experiência com muita coisa. Mas esse semestre as coisas mudaram um pouco. Por causa do intercâmbio, minha formatura, que deveria ser no fim desse ano, será adiada por só deus sabe mais quantos semestres, sem contar na mudança de rotina que eu me impus para que consiga me formar o mais rápido possível quando eu voltar. Logo, peguei um número considerável de matérias na faculdade. Tenho em mente que não é nada impossível, desde que eu tenha uma rotina de estudo mais rigorosa e participe de todas as aulas. São muitos textos para ler, muitos resumos e resenhas para escrever, seminários para apresentar e ainda uma tese de conclusão de curso para produzir. Já na terceira semana senti o peso de todas essas coisas e infelizmente, olhando pra minha lista de afazeres, vejo que já tenho dois ou três textos acumulando.

Além de ter exagerado no número de matérias na faculdade, achei, por bem, arranjar um emprego; Consegui uma bolsa de treinamento profissional e trabalharei por 12 horas toda semana e receberei uma bolsa em determinado valor para desenvolver uma biblioteca virtual para os alunos. Tentei diversos outros projetos, mandei currículos, assinei diversos editais. Recebi um não atrás do outro, algumas vezes simplesmente não passei na prova prática ou fui mal na entrevista. Estive a ponto de desistir, até que finalmente fui chamada... É chato ter de reconhecer o meu medo, mas ele existe. Quando recebi o telefonema da orientadora e ouvi que eu passei fiquei feliz, mas algumas horas depois estava pedindo pra que não fosse comigo. Dá pra entender? Querer passar, e quando passa não querer mais? Durante a entrevista eu percebi que teria de usar ferramentas com as quais nunca lidei antes, e me fizeram a seguinte pergunta: "se te apresentarmos aos nossos métodos, você será capaz de assimilar?". Eu disse que sim, mas a insegurança de não conseguir dar conta de tudo foi aumentando cada vez mais.

Senti algo bem estranho; estava e estou passando por coisas que, pra mim, são novidade. Talvez vocês que leem o blog não tenham problemas com isso, já tiveram vários empregos e já tiveram que lidar com situações bem mais complexas do que essa simples bolsa de treinamento profissional. Mas essa correria e expectativa entre uma entrevista e outra, uma prova ali e outra lá me deixam desnorteada. Me sinto despreparada cada vez que recebo um não, e querendo ou não, não ter responsabilidade sobre nada é extremamente cômodo. Ao me deparar com uma Paula totalmente desestruturada, vulnerável e inexperiente, provavelmente me desesperei. Foi complicado perceber que não sou nem um pouco madura. 

Mas da mesma forma que me desesperei diante das minhas responsabilidades resolvi que ia dar minha cara à tapa e tentar tentar tentar até conseguir. Cedo ou tarde isso tem que acontecer não é? Não quero ser alguém que tem medo de encarar até as coisas mais simples por medo de errar. Inclusive, minha viagem para o Japão, que até agora continua de pé, depende dessa minha mudança de postura; Se não consigo enfrentar nada nem ninguém aqui, imagina do outro lado do mundo, sem ajuda e sem meus pais? Como me preocupo demais com o julgamento alheio vou simplesmente fazer o que acho melhor, da melhor maneira possível e se não der certo vou colocar meus fones de ouvido e escutar uma música no maior volume possível, e por fim tentar outra vez!


quarta-feira, março 21, 2012 5 comments
Comecei a estudar os mapas para ter mais noção de onde vou ficar, quais os pontos turísticos mais próximos, como ir e voltar do alojamento pra faculdade, enfim, acordei realmente eufórica essa manhã!! Dessa vez resolvi procurar um pouco mais sobre a universidade onde vou estudar a partir de setembro desse ano!

Localização:
Kanda University of International Studies situa-se na província de Chiba, na região Metropolitana da capital, ao longo da Baia de Tokyo, entre Tokyo e o Aeroporto Internacional de Narita. Consta no site da própria universidade que além de Kanda, na região existem outras universidades e centros educativos, além de centros comerciais, novos complexos de apartamentos, jardins típicos e casas de chá.



Departamentos:
A Universidade se divide em seis departamentos: Inglês, chinês, espanhol, coreano, Comunicação Internacional e Línguas e Cultura. E em 2000 iniciaram o Programa de Língua e Cultura japonesa, que é projetado para oferecer aos estudantes estrangeiros treinamento intensivo em japonês e uma introdução geral à cultura japonesa, literatura e sociedade. Esse programa é o programa que eu vou fazer por sinal! *-*

Vida no Campus:


 Refeitório, Cantina e Café

Biblioteca

Alojamentos e Dormitórios:
Outra coisa Importante no planejamento da viagem é escolher com antecedência o dormitório em que deseja ficar, pelo que vi as vagas são limitadas e quanto maior for a demora para se decidir menores são as chances de se alojar no local com preço mais acessível.

Dormitório Internacinal Makuhari-hongo 

Dormitório Internacional Yatsu

 
Dormitório Internacional Tsudanuma

Mais algumas imagens do Campus e de eventos:








As imagens foram retiradas do site da Universidade de Kanda e do Wikipedia.
segunda-feira, fevereiro 27, 2012 3 comments
Estava, hora ocupada, hora desanimada demais pra postar (continuo, inclusive). Vários probleminhas surgiram esse mês, estou tentando solucioná-los aos poucos. Um deles era a minha situação com a Justiça Eleitoral, precisava dos comprovantes de votação da última eleição, e bem, é claro que eu já perdi isso há milênios atrás; Também tinha que cadastrar meu título de eleitor e regularizar meu cpf (graças ao maldito que roubou minha carteira ano passado) e por fim agendar um horário na policia militar e finalmente renovar meu passaporte =D Mas burocracias a parte e já que fiquei um bom tempo sem postar aí vai mais uma das coisas que eu queria fazer quando chegar ao Japão: Uma viagem à Aokigahara!

Bem, vamos nos situar. O Japão possui uma história um tanto sangrenta, desde guerras civis, por posse de terra, entre clãs, invasão do ocidente até a Segunda Guerra Mundial. É da cultura japonesa também "tirar vidas", especialmente a própria, por conta da honra e até hoje o Japão é um dos primeiros em taxa de suicídios no mundo. Além disso, as religiões budismo e shintoísmo procuram sempre manter uma ligação entre os vivos e os mortos. Essas características criam uma atmosfera propícia para se ter experiências, eu diria, paranormais. A naturalidade com que a morte está presente no cotidiano e na história desse país explica o porque desse povo acreditar e temer várias histórias que aqui não passam de lendas urbanas.


E se tem um lugar que realmente inspira medo no Japão, esse deve ser Aokigahara, a floresta do suicídio. A população evita o lugar quando possível e tem medo de prosseguir nas trilhas que não são normalmente utilizadas. Isso acontece porque Aokigahara é o lugar onde acontecem mais suicídios no Japão, e o segundo lugar do mundo. "O Manual Completo do Suicídio" de Wataru Shigeru continha centenas de jeitos de tirar a própria vida e indicava que a morte por enforcamento deveria ocorrer em Aokigahara. A pressão imposta pela sociedade, sobre os jovens estudantes, sobre os adultos empregados e desempregados, leva aquele que "fracassa" ou não atende às expectativas à depressão, se sentem um fardo não apenas para a família, mas para o país inteiro. Aokigahara é portanto um lugar procurado por pessoas assim.

Um documentário de poucos minutos mostra um pouco da floresta e das trilhas. O "guia" é o geólogo Azusa Hayano, um senhor um tanto simpático que se mostra muito preocupado com a floresta, com as pessoas que vão parar lá e com o futuro do seu país.



segunda-feira, janeiro 30, 2012 4 comments
Minha maior diversão na internet ultimamente é assistir vídeos interessantes e bizarros sobre o Japão e a cada dia que passa a lista de coisas que quero fazer quando chegar lá só aumenta. Hoje vou falar de uma delas;  Popin' Coogin'.

Popin' Cookin' é bem popular no Japão e é conhecido também como "intelectual education candy". São basicamente como brinquedos com os quais as crianças aprendem a criar seus próprios doces, ajudando a desenvolver sua criatividade. Você deve preparar os doces com os ingredientes contidos na caixa seguindo as instruções.

O primeiro doce desse tipo chegou ao mercado em 1978, o Neruneru-Nerune, muito simples de se preparar, bastava apenas misturar uma série de ingredientes em uma tigela e estava pronto. A partir desse, diversos outros doces foram criados, alguns mais simples, outros mais complexos, até que o termo Popin' Cookin' surgiu.

Cada box vem com as tigelinhas necessárias e vários saquinhos com os ingredientes. Inicialmente mistura-se um dos pós à água e o mais incrível é que aquela massa toma forma, textura e, algumas vezes, cheiro característicos do alimento. Um dos exemplos que vi foi o de arroz, o pó + água misturados se transformam realmente numa massa muito similar ao arroz. Existem várias possibilidades: sobremesas, soba, ramen, pizza, você pode escolher. E apesar de não parecer muito saudável, na verdade só contém corantes naturais, tais como repolho vermelho e se aproveitam de mudanças de cor devido aos níveis de pH diferentes. De certa forma foram produzidos para promover saúde, é o que dizem os fabricantes. O gosto não parece ser muuuito bom, mas com certeza é divertido preparar tudo. Mas falando não é tão emocionante, bacana é ver um exemplo:





terça-feira, janeiro 10, 2012 4 comments
Olhando o calendário, já fazem uns dois meses que não apareço por aqui... Tantas coisas aconteceram nesse último mês, que... ok, talvez tenha tido tempo pra postar sim, mas simplesmente não consegui elaborar nada que fosse muito interessante. Alías, acho que continuo sem nada muito atraente pra vocês, mas a boa filha a casa torna. Também estive esperando meu aniversário chegar pra poder postar, então mais uma vez desculpem a minha desaparição :3



O último post (se é que alguém se lembra dele) foi sobre o início do processo de intercâmbio. E agora, depois de dois meses trago-lhes o resultado: EU PASSEI!!!! ♥ Sim, depois de muita dificuldade, correria, nervosismo, eu fui aprovada! A última etapa, a eliminatória, era a entrevista. Me enrolei um pouco nessa parte, os entrevistadores fizeram perguntas um tanto estranhas, do tipo "E os terremotos, você tem medo? Como acha que vai passar por essa experiência?"; mas se mostraram um tanto preocupados com o fato de os alunos estarem ou não preparados para passar um ano fora (e querendo ou não às custas da universidade): "Como você está se preparando? Afinal, são 12 meses longe de casa ne?" e coisas do tipo. Minha nota foi satisfatória e mais do que suficiente pra passar com uma bolsa garantida :D 

Gritei tanto ao ver meu nome na lista que achei que fosse explodir de emoção. Fiquei ansiosa e excitada a tarde toda. Agora, alguns dias depois do resultado, estou beeem mais calma, mas ainda me pego, repentinamente, imaginando as coisas que vou fazer por lá, como será a viagem, os lugares que quero conhecer (Aokigahara é um deles), as coisas que quero comprar, as comidas que quero provar!!! Ah são tantas coisas ao mesmo tempo!! Acho que só vou acreditar mesmo em tudo isso quando estiver no avião, indo pra lá!! Até lá vou resolvendo as questões burocráticas como passaporte, visto, passagens... Eu e as meninas que também foram aprovadas pretendemos pesquisar essas coisas juntas durante as férias.

Falando em férias, além de começar a organizar as paradagens do intercâmbio, preciso estabelecer algumas metas e planejar algumas coisas pra preencher meu tempo. Já comecei essa semana num tédio mortal que é de acabar com os nervos de qualquer um =/

Mas mudando mais uma vez de assunto, no último final de semana foi o meu aniversário. Esperei a semana toda para finalmente "reinaugurar" o blog e colocar todas as coisas bacanas num post só. Meus amigos vieram aqui, foi a melhor festa de aniversário ever aqui em casa. Muito divertido. Ganhei vários presentes bacanas também. Fechou com "chave de ouro" uma boa fase da minha vida :3 Infelizmente parte da noite não foi como eu planejei e abalou um tanto o meu humor. Creio que essa semana será um pouco difícil pra mim, ainda não sei com o que ocupar a cabeça e como esquecer algumas coisas. Mas passa.






Então é isso. Até o próximo post :*
segunda-feira, dezembro 12, 2011 2 comments
Olá a todos! Nem sei como me desculpar àqueles que já vieram aqui procurando alguma novidade. Eu realmente queria postar antes, tinha assunto e simplesmente não tive tempo de planejar nada decente. Mas aqui estou, antes tarde do que nunca.

A minha ausência se deve a uma boa causa. Esse mês dei início ao meu processo de seleção para o intercâmbio para o Japão. A UFJF possui convênio com diversas faculdades do mundo e uma delas é a Kanda University of International Studies. O curso que os intercambistas podem cursar por lá é o Japanese Language and Culture Program, ou seja, mesmo eu fazendo Artes e Design posso/devo cursar essa matéria por lá. Bem a primeira etapa do processo consiste na inscrição, avaliação de currículo e carta de motivação. E como essa primeira etapa me deu dor de cabeça. Existem vários critérios a serem obedecidos e uma série de impedimentos que dificultam ainda mais a inscrição. O primeiro deles é ter "ter concluído,  pelo menos, 30% dos créditos obrigatórios em seu curso de graduação e não mais que 70% dos créditos totais do curso". A contagem dos pontos de currículo também é um tanto tensa. São no máximo 40 pontos nesse quesito, e mínimo de 7.

a) Monitoria,  estágio  (apenas  estágios  curriculares  não-obrigatórios) treinamento  profissional  ou  participação  em  projeto  de  extensão:    1  ponto  para  cada  semestre acadêmico
b) Iniciação científica: 2 pontos para cada semestre acadêmico;
c) Apresentação de trabalhos acadêmicos/científicos em congressos e simpósios como apresentador principal: 3 pontos para cada
apresentação;
d - Publicação de  artigos  científicos/acadêmicos em  revistas  indexadas  de  acordo  com  a base  internacional  de divulgação
científica  ISI-Web of Knowledge  como primeiro auto r: 8 ponto s para cada publicação;  
e - Publicação de  artigos  científicos/acadêmicos em  revistas  indexadas  de  acordo  com  a b ase  internacional  de divulgação
científica  ISI-Web of Knowledge  como co-autor: 6 pontos para cada publicação;
f - Publicação de artigos científicos/acadêmicos em revistas não indexadas de acordo com a base internacional de divulgação
científica   ISI-Web  of  Knowledg e   como  autor  principal  (não  inclui  publicações  em  anais  de congressos, simpósios etc.): 3
pontos p ara cada publicação;
g - Publicação de artigos de divulgação co mo autor principal: 2  pontos para cada publicação;
h - Participação em eventos acadêmicos/científicos: 1 ponto para freqüência em cada evento (máximo 5 pontos). Devem  ser anexados  ao  currículo  um  máximo   de  05  (cinco)  certificados  comprobatórios  deste  item.  O candidato  que anexar mais de  cinco destes certificados terá todos eles desconsiderados; 
 i - Outras  atividades  ligadas  à  Universidade  ou  à  área  de  estudos  do  candidato  (máximo  5  pontos,  atribuídos conforme critério da Comissão de Seleção).

Bem, considerando que estou no quarto período é meio improvável que eu tenha alguma publicação de artigo científico. Tenho várias participações em eventos acadêmicos, mas posso colocar no máximo 5 certificados. Tentei, erm... Duas provas de monitoria e falhei na entrevista das duas. Para não ser eliminada corri atrás desesperadamente dos dois pontos que me faltavam. Larguei duas matérias obrigatórias para entrar em projetos do Instituto de Artes que pudessem acrescentar pontos ao meu currículo, atazanei os professores atrás de suas assinaturas. Enfim, foi um desespero só, tudo isso em duas semanas.

Nesse meio tempo tive que escrever também minha carta de motivação. No início me pareceu bem difícil justificar a minha vontade de ir pra lá, afinal só o fato de querer estar lá por gostar da cultura e bla bla bla não é o suficiente.  Uma universidade não vai pagar para os seus estudantes simplesmente irem vadiar em outro país (apesar disso acontecer também). Espera-se que o aluno renda no país, represente a instituição e volte pra cá pronto para produzir. E eu? Que sou da Artes e nem ao menos um curso voltado pra artes vou fazer lá? Precisava de uma boa desculpa né? Refletindo um pouco mais sobre o que eu quero pro meu futuro acabei encontrando respostas bem convenientes e sobretudo verdadeiras. Consegui conciliar, pelo menos eu acho, minhas metas profissionais com um desejo pessoal, que é conhecer o Japão. Espero que a banca examinadora perceba isso também!!!

Foram duas ou três semanas extremamente corridas e cheias de preocupação. Extravasei meu estresse sobre os meus amigos, com certeza, andei fechada e deixei bastante coisa de lado para conseguir resolver tudo a tempo. E agora nessa semana mais calma, eu lembro que essa é a apenas uma parte da primeira etapa X) Preciso passar por entrevistas, checarão meu histórico acadêmico e meu currículo novamente, fora os outros candidatos que estão concorrendo a bolsa junto comigo. Enfim, espero que tudo corra de maneira mais tranquila daqui pra frente, torçam por mim! ^^ Beijos!



informações tiradas o edital de seleção do CRI
quinta-feira, setembro 29, 2011 4 comments
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Olá, eu sou a Paula, Ilustradora e Designer. Compartilho minhas ideias e paixões neste blog desde 2009.

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