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Paula Januzzi ✩

Em 1192, Kamakura se tornou centro político do Japão quando Minamoto Yoritomo escolheu a cidade no litoral como sede de seu novo governo militar. Por um século o governo de Kamakura governou sob o shogun Minamoto e também os regentes Hojo.

Hoje, Kamakura é uma pequena e simpática cidade litorânea, muito popular como destino turístico. No verão atrai muitos turistas por causa das praias. As casas e templos são cercados por matas muito bem preservadas e a região é bem conhecia pelo famoso Grande Buda.

Vou mostrar um pouco do nosso passeio pra vocês, começando pela estação de Kita-Kamakura. 


Chegando ao nosso destino ficou muito claro pra mim que Kamakura era uma cidade muito simples, desde o comércio local, as lojinhas voltadas para os turistas, as casas dos locais... É tudo tão... familiar, tornando a experiência de visitar a cidade em algo muito prazeroso. Não é como Kyoto, onde mesmo tendo contato com a cultura antiga do Japão ainda estamos muito próximos de toda modernidade, e temos a sensação de estarmos sendo assaltados pelos preços absurdos do local. Não... Pta mim, Kamakura é mais... rústica e pura. Enfim, prosseguindo. Nossas primeiras paradas foram nos templos Engakuji e Kenchoji.


Templo Engakuji:

Engakuji é o segundo maior templo budista Zen de Kamakura e foi fundado sob a regência de Hojo Tolumune em 1282 (lembram dos regentes Hojo sobre os quais comentei no início desse post?). A abertura desse templo tinha como propósito prestar respeito aos mortos da guerra que ocorreu durante a invasão Mongol, tanto para soldados japoneses quanto mongóis.

                                       

Templo Kenchoji: 

Kenchoji é o templo zen mais antigo de Kamakura, e embora esteja bem menor do que originalmente, ainda consiste numa enorma quantidade de templos e sub-templos

               
   

Uma das coisas bacanas desse templo é a estátua de um buda que fica bem na entradinha (foto ao lado). Nossa amiga nos contou que o que devemos fazer é encostar na parte do corpo da estátua que corresponde à parte do nosso corpo que está em dor, e orar; dessa forma o buda retira de nós dor e desconforto. A fila para o doutor buda era grande viu?

Bem, esse texto deveria ter sido postado no dia 19 de setembro (hoje é dia 20 de dezembro), mas eu estive tão atarefada entre outras coisas que só agora consegui dar um tempinho para o blog. Iria fazer outro post, mas acho que esse aqui está mofando nos rascunhos há tanto tempo que merece ser publicado! A viagem à Kamakura parte 2 vem já já! :D




domingo, setembro 15, 2013 4 comments
Não vou mentir que estive procrastinando para, finalmente, fazer esse post. Estou sim, bem atarefada, mas nos momentos em que poderia escrever aqui simplesmente não consegui. Pra mim, parecia que não escrever sobre o fim do intercâmbio poderia deixá-lo mais vivo em mim
Sei que soa estranho, mas mesmo depois de chegar ao aeroporto do Rio, voltar pra casa e dormir na minha cama, tinha a sensação de que no dia seguinte iria pra faculdade de bicicleta, conversaria com as meninas do dormitório e visitaria a loja de hyaku-en pra comprar mais bugingangas. Acreditem, demorou um pouquinho pra eu aceitar que voltei.

A última semana foi incrível! Planejei ir aos lugares que mais gostava, comer o prato mais gostoso do meu restaurante favorito e me divertir com os amigos! E mesmo com tanto planejamento não consegui fazer tudo. Inclusive não pude ver alguns amigos queridos antes de partir. No último dia fui acompanhada pro aeroporto e não consegui conter as lágrimas quando estava para entrar no salão de embarque. Na primeira semana aqui, não teve uma noite que não sonhei que estava no Japão e acordei desorientada sem saber onde eu estava. Mas agora que estou me acostumando com a ideia de estar de volta e as emoções se tornaram mais claras posso escrever com mais calma (apesar de ainda ser difícil).

Revendo tudo o que se passou desde que comecei os preparativos para o intercâmbio, vejo que fiquei com um pouco de medo da falta que meus pais fariam, fiquei com medo de não passar nas provas de nivelamento. Estava ciente de que estranharia a "frieza" do povo japonês e que meu japonês ainda não era suficiente. Mas jamais pensei na possibilidade de não gostar do Japão. Botei na cabeça que qualquer dificuldade que encontrasse lá eu seria capaz de enfrentar. Bem, eu fui! Mas tenho que admitir que as vezes parecia que seria impossível. 

Mesmo me acostumando  com o cotidiano de lá, mesmo com a rotina de ir pra faculdade, depois voltar e estudar, morar onde morei me abria tantas possibilidades que eu conseguia me surpreender quase todos os dias. Poder pegar a bicicleta e explorar lugares, ver gente diferente, comer coisas diferentes... Meu lugar favorito em Makuhari era um parque chamado Kasumi. Sempre ia lá pra caminhar ouvindo música. Tinha também o Sushiro e o Kappa sushi, dois restaurantes que eu visitava com muita frequência (e pensando nisso agora - 6 horas da manhã - me deu uma vontade absurda de comer o sushi de lá). O Aeon e Lalaport eram outros lugares onde ia com muita frequência pra fazer compras. E como eu comprei viu... Mas se está no Japão, faça como os japoneses, compre! Na Região de Tóquio o lugar que mais gostei foi Ueno. Era uma viagem meio cara, mas valia a pena porque o parque e o zoológico são lindos!! E Kamakura então? Um lugar tão calmo, cheio de templos pra visitar... Um sonho mesmo!! - outra coisa que preciso postar mais tarde!

Conversava com os meus pais pelo skype, acreditem se quiser, todos os dias! Era muito raro não ter assunto; sempre tinha algo pra mostrar, fotos pra postar, novidades pra contar. Quando cheguei aqui já não havia nada que meus pais não soubessem sobre as minhas aventuras no Japão!

Além das viagens e lugares que visitei, a oportunidade de conhecer o povo japonês bem de perto foi outro aspecto maravilhoso dessa experiência. Poder observar como pequenos atos e convenções sociais refletem o quanto o respeito, gratidão e responsabilidade estão enraizados na cultura desse povo; como funcionam as relações entre japoneses e estrangeiros e também entre si, como eles se vêem perante a sua sociedade... Tirei conclusões bem interessantes sobre essas coisas, gostaria muito de poder compartilhar com vocês mais tarde!

Porém, algumas vezes as diferenças culturais ficavam tão nítidas que chegava a incomodar. Algumas coisas simplesmente não entravam na minha cabeça. Por que a japonesa pode usar uma saia tão curta a ponto de eu conseguir ver sua calcinha quando ela sobe na escada rolante e eu não posso colocar meu decote comportado (eu juro que era cmportado)? Por que tenho que beber a mesma bebida que todo mundo bebe, ou comer o prato que todo mundo come só pra não fazer desfeita? Sou um pouco teimosa então tive certa dificuldade para aprender a lidar com essas pequenas regras, e o que não falta no Japão é regra viu?. Mas a razão pela qual morar no Japão foi uma experiência tão marcante e enriquecedora pra mim se deve tanto às coisas que eu já gostava na cultura desse país, as coisas que conheci e passei a amar e principalmente as coisas que eu não conhecia e não gostei! 

Não poderia terminar o post sem antes falar das amizades que fiz lá, correto?
Sei que muitas das pessoas que conheci por lá, eu não vou ver nunca mais. Mas tenho certeza que vou me encontrar novamente com outras! Quem sabe um dia conseguirei ir à Tailândia e ver a Somu, ou na Nova Zelândia e reencontrar a Roxy. Visitar a Espanha e ir ao karaoke com a Maria... Comer muito e ter conversas de mulher com June dos Estados Unidos. Quem sabe Taiwan e treinar meu japonês com a Kaoru... Quem sabe voltar ao Japão  e reencontrar todos os alunos de português, hein? Mas uma coisa é certa, estarei de braços abertos para recebê-los aqui!

Também só tenho a agradecer a todos e todas que acompanharam o blog! Algumas pessoas acompanham essa história antes mesmo do intercâmbio começar. Acho que vocês se lembram de todo o desespero e preocupação que foi esse processo né? Os comentários e o apoio de vocês me animou a continuar postando! muito obrigada, de coração!!! 

E hoje, quando me perguntam porque quis ir ao Japão eu continuo não sabendo me expressar direito. A única coisa que consigo dizer: É um sonho.


また会える日まで♥
Até nos encontrarmos novamente!


sábado, agosto 17, 2013 3 comments
Não sei se vocês se lembram, ou chegaram a ler o post que fiz sobre a sayonara party que tivemos no início desse ano para os alunos que estavam deixando a faculdade. Dessa vez foi a minha sayonara party. O esquema foi o mesmo, muita comida, apresentação dos alunos, alguns discursos. Foi, mais uma vez, muito divertido, tivemos apresentações de dança dos alunos do nivel 4, as alunas da Tailândia tocaram músicas tradicionais do país, alguns outros alunos cantaram e tocaram.. Mas como qualquer despedida foi também um pouco triste né... Meus amigos de classe choraram, em algumas situações eu também tive vontade de chorar, mas não chorei. Ainda tenho uma semana para me divertir por aqui, então acho que ainda não me dei conta de que realmente estou indo embora (semana que vem!!!).

Mas esse não é o último post sobre as minhas aventuras aqui, nem vou me prolongar demais hoje, só queria compartilhar com vocês alguns momentos da festa, e os amigos que fiz enquanto estive estudando aqui!


            

             

Agora me deu conta de que estou atrasada!! Hoje vou a Yoyogi com as meninas do dormitório porque está rolando por lá um festival brasileiro! O texto chato, longo e triste me despedindo do Japão vai ter que ficar pra próxima XD Ja ne o/
sexta-feira, julho 19, 2013 5 comments
Olá! Desculpem a demora para postar as novidades! Na realidade tenho bastante coisa pra contar, mas estou tão preocupada em não perder nenhum segundo dos meus últimos dias aqui que... Ops, esqueci de postar no blog.

Hoje durante o intervalo para almoço aconteceu um "mini festival" na faculdade: o Bon Odori. Hoje muitas garotas e garotos vestiram yukatas (kimonos de verão) e se reuniram para dançar! O Festival acontece durante o verão, entre Julho e Agosto, e cada localidade escolhe uma data diferente para os festejos. As danças também podem mudar um pouco dependendo da região. Era originalmente uma dança de boas-vindas aos espíritos. Normalmente, a dança envolve pessoas dançando em torno de um yagura, um alto andaime de madeira.

Por estar estudando aqui por quase um ano me emprestaram um yukata liiindo de morrer!!! Inclusive tentei dançar um pouquinho! Foi muito divertido!!



Aí vai um vídeo com uma das danças que aprendemos lá na hora!





sexta-feira, julho 05, 2013 6 comments


Gente, mês que vem estou indo embora já, acreditam? Meu coração está totalmente perdido. Sinto tanta saudade de casa e principalmente dos meus pais... Mas por outro lado queria poder ficar mais, sair mais com os meus amigos daqui, curtir o karaoke, rir das piadas dos professores T______T Enfim, já que o intercâmbio chega ao fim em algumas semanas vou finalmente postar o texto que estava guardando já há um tempo.

Meu sonho, desde que entrei na faculdade, era fazer intercâmbio, e não pra qualquer lugar, tinha que ser o Japão! Muitos dos meus colegas de turma também viajaram através da faculdade, para Portugal, para França, Rússia... Mas outros tantos amigos meus não tem coragem de passar tanto tempo longe de casa. Agora que estou aqui, vejo pessoas que nunca mais querem voltar, vejo outras que não veem a hora de ir embora. Fazer intercambio não é fácil por diversos motivos e uma pesquisa bem profunda e planejamento são a chave para não se arrepender no meio do caminho.

São diversos pontos que você deve levar em consideração. O primeiro deles provavelmente será o dinheiro. Mesmo ganhando bolsa de estudos, os gastos, antes mesmo da viagem começar, podem ser bem altos. Documentação, passaporte, visto, malas...

A duração do intercâmbio também é algo a se destacar. A maioria dos programas da minha faculdade são de apenas seis meses. O Japão é um dos programas extendidos para um ano (antes, podia ser até dois). Seis meses, por experiência própria, passam muito rápido. Mas se você acha que não aguenta um ano, ou mais, longe (principalmente se não puder visitar seu país, durante as férias) a duração do intercâmbio é algo que você deve ponderar.

Outra coisa realmente importante, (talvez mais do que qualquer outra): você conhece, pelo menos um pouco, o país para onde você quer ir? Obviamente muitas das suas expectativas vão ser superadas, outras não. Você pode ficar decepcionado ou não. Mas procurar saber um pouco mais sobre o lugar onde você quer morar e estudar pode evitar futuras frustrações e também o disperdício de todo aquele dinheiro que você gastou no início. O Japão é o único exemplo prático que posso dar. Se a única coisa que você conhece é anime e mangá, Naruto e Hatsune Miku (e não tem muito interesse por mais nada além disso), desista, ou procure saber um pouco mais sobre onde você está pretendendo se meter.

Fazer intercâmbio só vale a pena se você estiver preparado para deixar seus preconceitos pra trás. Aceitar e aprender sobre a cultura daqueles que estão para te acolher em um outro país. Temos aspectos da nossa cultura e costumes (por mais que alguns enguem ou odeiem) enraizados em nós, e que fazem de nós brasileiros. Desses aspectos também temos que desapegar em certos momentos. Não aceitar o ambiente ou as regras desse lugar por ser brasileiro, americano ou o que seja não vai fazer a sua adaptação mais fácil.

E por que estou fazendo esse post? Porque vejo vários intercambistas querendo desistir do intercâmbio no meio do caminho ou não veem a hora de voltar pra casa. Uma dessas colegas quase já não sai do dormitório a não ser pra ir à faculdade ou para comer.  Não consegue estudar e mesmo estando aqui desde agosto do ano passado não consegue se comunicar de forma alguma usando japonês. Nem ao menos teve o interesse de viajar por aqui. Já não se interessa por nada que esteja relacionado ao Japão. Perguntei a ela qual é o problema e ela me respondeu que o problema é o país, os japoneses e a forma com que a tratam aqui, que na realidade não fez amizade com nenhum japonês até agora, entre outras tantas coisas...

E eu entendo que a adaptação no início não é fácil. Também passei por situações desagradáveis com japoneses aqui. Também já me olharam estranho na rua por ser estrangeira. E quando isso acontece é terrível sim. Mas já perdi a conta de quantas vezes já me pararam na rua pra conversar justamente por ser estrangeira. Quanta gente ficou espantada quando eu disse que era brasileira e me elogiou por ter tido coragem de ir pra tão longe e aprender uma língua tão difícil. Depende também de você criar oportunidades para coisas boas acontecerem!

A verdade é que não importa pra onde você vá, Brasil, Japão, Coréia... A parte mais importante de tudo é a sua força de vontade! Força de vontade para aprender a língua, força de vontade para jogar seus preconceitos fora, força de vontade para encarar as dificuldades de forma mais adulta. Claro, existem altos e baixos e eu mesma já me peguei reclamando bastante, mas se você não muda a sua própria postura fica impossível encontrar aspectos positivos em qualquer lugar!

Fazer intercâmbio foi a experiência mais incrível que eu já tive! Valeu a pena cada centavo que paguei e estou pagando. Fiz amizades incríveis, estou aprendendo uma língua maravilhosa e conheci lugares que nunca imaginei que fosse conhecer! Vale muito a pena gente! X)

quinta-feira, junho 13, 2013 7 comments
O Sumô é uma luta competitiva de contato total em que o lutador (rikishi) tenta forçar seu rival a tocar o chão com qualquer parte do corpo, exceto pelo pé, ou fazer com que este saia do "ringue" (dohyou). É considerado geralmente como uma luta marcial moderna japonesa, mesmo que essa definição esteja errada, já que o esporte é realmente antigo e inclusive preserva diversos elementos ritualisticos do xintoísmo, como a purificação pelo sal. Algumas histórias sobre a origem do sumô circulam por aí. Diz-se que foi baseado na luta dos ursos de hokkaido. Mas o mais certo é que as lutas aconteciam durante festas religiosas e templos xintoístas, simulando a batalha entre deuses. 


Existem dez níveis de classificação no esporte. Cada rikishi, a medida que avança um nível ganha mais status e seu salário aumenta também. Para alcançar o nivel mais alto é preciso vencer dois torneios seguidos.

Muita gente pensa que a vida do lutador de sumô é fácil e se baseia basicamente em comer e ficar daquele tamanho, Mas para entrar no esporte os homens começam ainda garotos e tem uma vida rigidamente regulamentada, com regras com relação â alimentação, vestuário... São no mínimo 4 horas de treino diários e apenas duas refeições por dia (mas que totalizam 8 mil calorias no fim das contas). O sumô profissional, lutado apenas no Japão, é um esporte levado muito a sério e seus competidores são muito respeitados.  

Como é um esporte muito popular por aqui, na tv sempre tem algum canal transmitindo alguma luta. Assisti a algumas delas e achei incrivelmente chato. Mas a oportunidade de ir a um torneio surgiu e achei que valia a pena conferir de perto. O torneio de sumô acontece seis vezes por ano, três (Janeiro, Maio e Setembro) em Tóquio, o que facilitou bastante, já que é bem pertinho de onde eu moro. E depois de tantas experiências tão emocionantes aqui no Japão eu posso dizer que assistir a uma luta de sumô ao vivo foi sem dúvida uma das mais empolgantes!

O torneio começou as 9/10 horas da manhã e prosseguiu até 18 horas. As lutas respeitam a hierarquia de cada lutador; os mais experientes se apresentam no final, e os iniciantes abrem as competições. Os primeiros competidores são obviamente menores e os rituais que antecedem a partida são mais rápidos e algumas vezes inexistentes. A medida que os lutadores vão ficando maiores e mais fortes a luta fica mais violenta, mas na maioria das vezes não duram mais de 20 segundos.

Porém tivemos a oportunidade de ver lutas mais longas e inclusive dois empates!! Acreditem, os empates em sumô são muito emocionantes. Vimos tombos e tapas bem feios também. Algumas vezes mal conseguia ficar quieta na cadeira de tanto que eu torcia. Sem perceber já estava aplaudindo e gritando junto com a torcida japonesa. Temos também um representante brasileiro! Nesse torneio vi vários estrangeiros, e Keisai-san, nosso conterrêneo, se enquadra no grupo mais forte da competição!

Apresentação dos lutadores do segundo grupo!

Alguns elementos da religião xintoísta durante as apresentações

Agradecimento do primeiro grupo (notem como eles são magruinhos XD)

Estádio durante a apresentação do segundo grupo de lutadores (ficou muito mais cheio depois)
No início achei que um dia inteiro de sumô seria cansativo e chato. Fico muito feliz ao perceber que estava errada. Se alguém tiver a chance de assistir a um torneio desse, assista!
quarta-feira, maio 29, 2013 10 comments
Hanami (花見) significa literalmente contemplar as flores. Acredita-se que a tradição iniciou-se no Período Nara e até hoje os japoneses se reunem onde quer que as Sakuras ou Umês floreçam. Hanami aqui é coisa séria, a Agência Meteorológica do Japão anuncia todo ano os locais e datas de florecimento. Tokyo e Kyoto estão nos primeiros lugares da lista, mas a essa altura já não há mais Sakuras. Porém, em Sapporo o Hanami ainda nem começou. De acordo com o site, nesse exato momento as flores ainda podem ser vistas em Kakunodate, Hirosaki e Hakodate.

Bem, depois do calor infernal de agosto, e do frio quase insuportável do inverno que pra mim durou muito mais do que devia, finalmente chegou a primavera!! O clima é perfeito, dias ainda frescos, um sol morninho e noites ainda um pouco frias. Além disso passear com as ruas todas floridas é muito mais agradável do que ver todas aquelas árvores nuas. A paisagem de cinza virou, rosa, amarela, verde... Definitivamente, presenciar a chegada da primavera no Japão foi uma experiência muito bonita!!

Para ver as Sakuras e Umês, decidi ir ao parque de Ueno! Além de ser um lugar muito bonito, durante o  hanami ou não, possui diversos museus, o zoológico de Ueno, feirinhas com artesanato e comida... É um lugar muito agradável, e nessa época um dos destinos preferidos dos japoneses para fazer piquenique.  Aí vão algumas fotos:


Mal pude acreditar no que estava vendo! Eram tantas árvores e flores que no fundo não se via o céu!


As bananas com cobertura de choclate são bem populares! E são muito boas *-*
Tinha até fila para tirar foto em frente a árvore

Bem, o post de hoje foi basicamente foto mas acho que não tem maneira melhor de mostrar o que é o Hanabi e como é a Primavera aqui se não for por imagens né 

Quem quiser dar uma olhada nas outras várias fotos que tirei no parque e também aqui onde moro é só entrar no meu facebook, o Álbum Primavera no Japão está aberto (na pagína Sobre Mim você encontra o link).

Espero que tenham gostado!! Até a próxima!!
segunda-feira, maio 13, 2013 3 comments
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Olá, eu sou a Paula, Ilustradora e Designer. Compartilho minhas ideias e paixões neste blog desde 2009.

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