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Paula Januzzi ✩

Olá! Hoje visitaremos Arashiyama. Conhecemos esse lugar também no segundo dia, mas o último post ficou um pouco longo então preferi dividir a viagem. (as duas fotos abaixo foram retiradas do google)



Para nos deslocar com mais facilidade (e gastando menos) utilizamos o day-pass de ônibus que podia ser comprado em quase todas as lojas de conveniência de Kyoto. Cada passagem de ônibus poderia custar 220 ienes (dependendo da região ficava mais caro ou mais barato), mas usando o day-pass pagamos 500 ienes pelo cartão e pudemos subir e descer do ônibus quantas vezes quisessemos durante o dia, sem pagar nada mais. Quem algum dia visitar Kyoto deveria comprar um desses cartões. Foi o que fizemos, também recebemos um mapa mostrando a área na qual o Day-Pass era válido (a maior parte dos monumentos históricos está, obviamente, incluída), mas Arashiyama, infelizmente não estava. Ainda me pergunto o por que, já que Arashiyama é um dos locais mais bonitos, se não o mais bonito de Kyoto (na minha opinião).


O nome Arashiyama, técnicamente, se refere apenas às montanhas à margem do rio, mas é geralmente usado para nomear todo o distrito. Sagano (o nome que quase ninguém usa pelo visto) é um agradável distrito da região noroeste de Kyoto. O local é particularmente popular durante a primavera e também no outono, mas como nós chegamos quase no final do inverno fomos recebidas com muito vento, frio, chuva e também neve. Descemos do ônibus e já sentimos os primeiros flocos no rosto, mas a paisagem não foi nem um pouco decepcionante. A visão da ponte Togetsukyo (marco central de Arashiyama) meio enevoada sob a neve era linda! Ali encontram-se várias pequenas lojas, restaurantes e diversas outras atrações, inclusive o Jinpu Rockshaw Ride, o carro de passageiros de duas rodas puxado por um corredor (são bem comuns em cidades mais tradicionais).

O que torna Arashiyama um local tão bonito aos meus olhos é que naquela região a atmosfera torna-se menos moderna, e mais de interior, rústica, com diversos templos e casas antigas ao longo da base das montanhas cobertas de árvores. 

Templo Daikakuji:

A primeira parada na região foi o templo Daikakuji. O palácio foi originalmente construído no ano de 786, aproximadamente, como morada do Imperador Saga. 30 anos depois de sua morte sua filha obteve permissão para converter o palácio em templo, no ano de 876 e desde então tem sido um dos maiores templos de Budismo Shingon. Um dos tesouros mais importantes do templo é uma cópia do Sutra do Coração, que foi escrita à mão pelo Imperador Saga e supostamente pôs fim à praga misteriosa que estava varrendo o país durante o período Heian.

Daikakuji teve um papel importante em vários eventos históricos significativos. Uma sucessão de imperadores aposentados reinou dali; e após 50 anos de guerra civil o templo hospedou as negociações de paz, reunindo nomes importantes do Império. Sem contar que diversos filmes históricos são filmados em seus domínios.

Entrada do templo (estava muuuito frio)

 corredores rouxinol

A entrada custa 500 ienes e quando chegamos lá não havia praticamente ninguém. As edificações são interligadas por corredores de madeira, lembrando muito o piso rouxinol do castelo Ninomaru, pois também fazia bastante barulho quando pisávamos. As paredes também possuíam belas pinturas, os jardins que circundam o palácio, mais uma vez, sob a neve, eram magníficos!!


Jardins do templo Daikakuji
Não consigo dizer quanto tempo passamos dentro do templo, maravilhadas com a paisagem, tirando fotos e filmando. Só sei que quando estávamos saindo do palácio o portão principal estava fechado. Encontramos uma pequena porta na lateral e acabamos saindo pela saída de funcionários. Percebemos então que haviam fechado o templo mesmo enquanto ainda estávamos lá dentro! Me pergunto mais uma vez quantas horas ficamos perambulando pelo palácio!!





Floresta de Bambus:

A segunda parada em Arashiyama foi a Floresta de Bambus. Fazer o percurso que corta a floresta de bambus durante um dia ensolarado, ouvindo o estalo dos bambus com o vento em Arashiyama deve ser algo muito agradável, mas chegamos lá quando o céu já estava quase totalmente escuro. Os caminhos tortuosos no meio de todo aquele verde era realmente bonito, mas um pouco assustador e macabro. Algumas vezes era tão escuro que não conseguíamos tirar foto alguma.

Turistas estavam por toda parte, inclusive tiramos fotos com algumas pessoas que nem conhecíamos mas eram muito gentis e alegres. Passamos também, a caminho da floresta, por diversos outros templos, alguns grandes e outros menores, e também um cemitério, mas não entramos em nenhum pois estavam fechados (os templos normalmente já se encontram fechados depois das 5 da tarde).


  



Por hoje é só. Agradeço a todo mundo que tem acompanhado o blog e espero que estejam gostando do passeio!! A próxima parada será Osaka! Vejo vocês em breve ;D

terça-feira, março 19, 2013 4 comments
Hoje visitaremos o Palácio Imperial de Kyoto e Castelo Nijo! Nesse mesmo post iria escrever também sobre Arashiyama, mas resolvi fazer um post apenas para esse lugar. Vamos lá? (As duas fotos a seguir não foram tiradas por mim)

Palácio Imperial de Kyoto:



O Palácio Imperial de Kyoto (京都御所, Kyōto Gosho) costumava ser a residência da Família Imperial Japonesa até 1868, quando o imperador e a capital foram movidos de Kyoto para Tóquio (como disse no post anterior) e está localizado no Parque Imperial de Kyoto (京都御苑, Kyōto Gyoen), um parque atrativo bem no centro da cidade. Como muitos dos outros locais históricos de Kyoto, a estrutura atual foi reconstruída em 1855 após vários incêndios.

A entrada do parque é gratuita. Vimos muitas pessoas caminhando, passeando com a família por lá quando chegamos. Mas a entrada nos jardins do palácio só é permitida com tour agendado (japonês ou ingles) realizado pela Agência da Casa Imperial. Cada passeio leva cerca de uma hora e permite que os visitantes conheçam os jardins e vejam as edificações de perto, mas infelizmente não é possível entrar no palácio.  

Não conseguimos entrar nos jardins já que fomos ao local no domingo. É necessário fazer reservas antecipadas, online ou no escritório da Agência Imperial, que também está localizado dentro do Parque, mas que não abre nos finais de semana. Foi um pouco decepcionante não poder entrar, mas ainda sim foi emocionante percorrer o perímetro. Os muros do castelo possuem diversos portões e o parque é bem grande, 1300 metros por 700.

Castelo Nijo:


Logo depois de andar pelo Parque Imperial de Kyoto rumamos para o Castelo Nijo. O Castelo Nijo é lindo e o melhor, pudemos entrar em um dos palácios!!! O Castelo foi construído em 1603 como residência de Tokugawa Ieyasu, o primeiro shogun do Período Edo (1603-1867) e as obras só foram concluídas 23 anos depois, pelo seu neto Iemitsu, que expandiu ainda mais o castelo.  

Depois do fim do xogunato Tokugawa, 1867, o Castelo Nijo foi usado como um palácio imperial por um tempo antes de ser doado para a cidade e aberto ao público como um local histórico e foi designado pela UNESCO como Património Mundial em 1994.

A entrada do Palácio é uma das mais caras que encontramos por Kyoto, 600 ienes, valeu cada iene, com certeza! O Castelo Nijo possui dois anéis de fortificações, cada um constituído por um muro e um fosso. A parede externa tem três portas, enquanto a parede interna tem dois. Os visitantes entram pelo portão leste (número 1 na imagem)

A primeira parte do tour consiste em visitar a principal atração do local, o Palácio Ninomaru, que serviu como residência e escritório do shogun durante suas visitas a Kyoto. São várias edificações conectadas entre si por corredores com piso chamado rouxinol, quando pisamos ele range, como uma medida de segurança contra intrusos. Os quartos do palácio são cobertos por tatame, tetos belamente decorados e pinturas incríveis nas paredes! Como na maioria dos templos e museus, não é permitido fotografar, para preservar a pintura.

Passamos pelas diversas salas de espera do castelo. Apenas os visitantes mais importantes poderiam chegar, enfim, até a sala de audiência, na qual o Xogun se sentaria no nível mais elevado cercado pelos seus seguranças. Nessa sala encontramos uma encenação de como seria esse encontro entre os senhores feudais e o xogun. São bonecos (talvez de cera) em tamanho real simulando uma reunião, é incrivelmente bonito! Fora do Palácio Ninomaru estende-se o Jardim Ninomaru, um jardim da paisagem tradicional japonesa com um grande lago e pedras ornamentais!

Portão Leste
Entrada do Palácio Ninomaru
Encontro dos senhores feudais e o Xogun - simulação (essa foto foi  retirada do google)

O próximo castelo é o Palácio Honmaru, um complexo formado por salas de estar, recepção, salas de entretenimento, e área de cozinha. As diferentes áreas são ligadas por corredores e pátios. Infelizmente esse palácio não é regularmente aberto ao público, (mas existam ocasionais aberturas). Os visitantes podem, no entanto, passear pelos jardins e subir na formação de pedra elevada que oferece uma vista espetacular da área (foto abaixo)







Bem esse foi o passeio de hoje e ainda está faltando Arashiyama. Praticamente não tirei fotos no Palácio Imperial, desculpem por isso, mas realmente a melhor parte não pudemos ver. Quanto às fotos do castelo Nijo, ficaram muito boas, quem quiser ver mais é só dar uma passada pelo album da viagem à Kyoto, no meu facebook (o album está aberto). Espero que tenham gostado e até a próxima!!

quinta-feira, março 14, 2013 6 comments
A ausência de posts se deve à minha viagem para Kyoto, Osaka e Nara nessa última semana. Nem no twitter estive postando nada, mas quem me adicionou no facebook andou vendo as fotos dos lugares lindos que visitei! Estivemos ocupadas todos os dias, chegando no hostel muito cansadas no fim da tarde então realmente não pude postar nada, apenas fazer o upload das fotos mesmo. Agora, descansada, vou contar um pouco dos lugares onde fomos!

Pegamos um trem de Makuhari-Hongo até Maihama (em frente à Tokyo Disneyland) e de lá pegamos um ônibus para Kyoto, na noite do dia 28; chegamos no dia seguinte pela manhã (a viagem levou umas 9 horas).

Kyoto foi capital do Japão e cidade do Imperador de 794 até 1868, e só foi substituída por Tóquio em 1943. Foi palco de diversas guerras, terremotos e incêndios, inclusive esteve na lista dos alvos a serem atingidos pela bomba atômica durante a segunda guerra mundial. Hoje mantém vários templos xintoístas e budistas (São 2000 santurários religiosos, 1600 budistas e 400 xintoístas!), edificações e ruas históricas importantes bem preservadas. Muitos dos locais não são abertos ao público gratuitamente; a taxa para entrar varia de 300 a 600 ienes.


Yasaka Shrine:

No primeiro dia visitamos o Yasaka Shrine (八坂神社, Yasaka Jinja). Foi fundado há 1350 anos atrás e está localizado bem no centro do distrito de Gion (o famoso distrito das gueixas, do qual vou falar mais pra frente). Juntamente com o parque Maruyama (que fica logo atrás) o templo é muito visitado durante a primavera e também no verão, durante o Gion Matsuri




Chion'in Temple

Em seguida visitamos o Chion'in Temple (知恩院). É o templo principal da escola Jodo do budismo japonês (uma das mais populares no Japão). O templo possui amplos jardins e edifícios de grande porte, mas o maior deles, assim como diversos outros templos e edifícios históricos, está sob reformas. Esse templo fica bem próximo do Yasaka Shrine; bastou seguir pelo parque Maruyama e estávamos lá.


Kinkakuji:

Por último, visitamos o Kinkakuji (金閣寺, Golden Pavilion), o famoso Pavilhão Dourado, o templo com dois andares totalmente cobertos a ouro! O Kinkakuji fica do outro lado da cidade, bem distante de Yasaka jinja ou Chion'in Temple, por isso pegamos um ônibus usando o day-pass e rumamos até o famoso edificio dourado. Não é possível ver o templo logo de cara, é preciso pagar 400 ienes (por volta de 8 reais), por pessoa, para entrar no parque. O templo sofreu  com incêndios várias vezes ao longo de sua história, incluindo duas durante uma guerra civil que destruiu grande parte de Kyoto, e, mais uma vez, mais recentemente, em 1950, quando foi incendiado por um monge fanático. Sua atual estrutura foi reconstruída em 1955.


Eu realmente não tenho muitas fotos desse lugar. Primeiro porque estava começando a chover no momento em que chegamos lá (carregar mochila pesada, sombrinha, e ainda tirar fotos não é fácil). Segundo porque...  Ah porque não tinha muito o que tirar na verdade. Para ser sincera, o Kinkakuji me decepcionou um pouquinho. Depois de tantas imagens belíssimas que eu vi pela internet, de toda a propaganda... Gastamos mais de quarenta minutos no ônibus e em menos de 5 minutos já não havia mais nada para olhar (sem falar no empurra empurra que estava para consegui tirar uma foto com o templo ao fundo). Enfim, é sem dúvida um belissimo lugar, mas Kyoto possui outros tantos templos muito mais bonitos do que esse, na minha opinião.

Gion:

Gion é o distrito mais conhecido pelas geikos (gueixa no dialeto de kyoto) e maikos (aprendizes de geiko). É também o local no qual ficamos hospedadas (olha que chique). A área mais popular de Gion é a rua Hanami-Koji, (As maikos e geikos ficam perambulando por lá); Essa região é repleta de restaurantes, lojas, casas de chá, infelizmente muito caras (bem pra turista rico mesmo, afinal, quem vai pagar uma gueixa ne...).






E aqui termina o primeiro dia de passeio por Kyoto, espero que tenham gostado. As próximas paradas serão: Palácio Imperial, Nijo Castle e Arashiyama! Até breve!
domingo, março 10, 2013 6 comments
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