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Paula Januzzi ✩


   A Tale of Two Sisters foi como uma iniciação pra mim. Apesar de não ter sido o primeiro filme oriental ao qual eu assisti, foi a partir dele que meu interesse por filmes de olhos puxados começou de fato. Dirigido por Ji-woon Kim, recebeu o péssimo nome "Medo" na versão brasileira. Um filme muito inteligente, e um tanto complexo.
"Duas irmãs voltam para casa após passar um tempo em um internato. Elas são recebidas de braços abertos pela madrasta que logo depois se mostra uma mulher cruel. Aos poucos, acontecimentos perturbadores vão deixar os nervos à flor da pele. Todos escondem um mistério horripilante. Há outras almas presentes no ar. Almas que não estão em paz."
   Devo arriscar que essa é uma das piores sinopses que eu já li, mas admito que resumir o filme sem estragar a história e as surpresas é uma tarefa difícil e perigosa. Durante o filme procuramos achar explicações para todas as coisas estranhas que acontecem na casa, e a cada minuto parecemos estar mais longe da verdade. 
   Tecnicamente falando, foi produzido com perfeição. A fotografia incrível e as cores escuras do cenário dão um tom a mais de horror e mistério à casa (principalmente à sala de jantar). Os diálogos enigmáticos intensificam o terror psicológico; Sabemos que algo está errado, e assim como o personagem, não fazemos ideia do que é, ficamos tão perdidos quanto ele. 
   Por fim, a trilha sonora. Definitivamente uma das mais bonitas que já ouvi, por Lee Byung-woo.
Infelizmente "Medo" já tem uma versão americana. Não preciso dizer que não se aproxima jamais do original, nem na produção nem na atuação. Quanto à história? Foi mutilada e modificada. Assista ao original se gosta de um bom e inteligente filme de terror.
quinta-feira, novembro 12, 2009 No comments


Uma coisa importante a falar sobre mim: Desenvolvi uma paixão interessante por filmes orientais; Coreanos, Chineses, Japoneses... Desde então tenho procurado fazer uma resenha de cada um dos que vejo. Não sou especialista em cinema, claro, e o que eu escrevo aqui é simplesmente minha opinião sobre cada obra.

Um dos filmes que vi esse final de semana se chama Dolls, um filme de Takeshi Kitano. Nome parece familiar? Dirigiu Zatoichi e também atuou em Batlle Royale, o professor maluco e homicida. Dolls é um filme intenso e triste. Takeshi utiliza o Bunraku (teatro japonês que encena muitas óperas sobre amores infelizes) para construir suas histórias. Cada uma delas mostra como o amor eterno e a morte estão interligados. A primeira história é a de um homem que abandona sua futura esposa, a procura de ascensão social e econômica, para se casar com outra mulher. Ao saber que a mulher abandonada enlouqueceu e tentou o suicídio, volta para cuidar dela, e para evitar que fugisse ou se perdesse amarra uma corda vermelha em sua cintura e a prende a si. A segunda é de um velho Yakuza, que também abandonou sua namorada. Ela jurou esperar por ele todos os sábados, onde costumavam se encontrar. Muitos anos mais tarde ele volta ao local e lá estava ela, esperando. A terceira história é a de uma jovem cantora pop que após um acidente de carro tem o rosto desfigurado. Apesar de se esconder de todos se depara com seu maior e mais fiel fã e sua imensa devoção.

Kitano utiliza cenários e cores estonteantes como plano de fundo para cada um dos personagens e suas vidas amarguradas. Vários elementos da cultura japonesa (como o próprio teatro de marionetes, que inicia e encerra o filme) tornam o filme mais intenso, porém podem acabar deixando alguns espectadores perdidos. Também é um filme lento, de poucos diálogos.

É triste ver como a mulher sem memória encontra sua única felicidade num brinquedo de plástico qualquer. Ou ver a senhora que, após muitos anos, continua esperando por seu namorado, mesmo sabendo que ele não vai voltar. Nos tornamos íntimos das histórias, como se fizessem parte da nossa própria.
Dolls é, para mim, meu filme mais violento porque a morte atinge os personagens de modo muito espontâneo, mais brutal até do que quando causada pela violência. É o destino que os vitima. Mesmo as paisagens estão impregnadas por um sentido de morte como as flores da cerejeira, que florescem completamente justamente quando estão prestes a cair




domingo, outubro 25, 2009 2 comments
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Olá, eu sou a Paula, Ilustradora e Designer. Compartilho minhas ideias e paixões neste blog desde 2009.

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